Classe: Intervenção Artística nos "Cacifos" da Docapesca do porto de Setúbal
- para entrada de candidatura no concurso municipal de artes plásticas
Cãmara Municipal Setúbal 2017.
Autor:
João Miguel G. N. Martins
Sinopse:
Esta instalação artística inicia a partir de uma conversa com amigo sobre cordel de medição a fio de prumo, do seguinte encontrar da matéria prima e local, onde o sentido foi o de personalizar um local industrial enquadrado de natureza, pensei no reaproveitar do "desperdício de produção", apanhei "cordelinhos", uni aos pares como quem forma uma corda de velocidade em nés num navio de cimento, pude assim criar uma rede de pensamentos sobre o local e decorar um espaço descaracterizado de arte intuita além do grafitti e do tag urbano. Com o desmantelar da obra pelos trabalhadores permaneceram as amarras principais penduradas no corrimão, guardei uma das luvas e algum cordel com que criei um quadro onde reconstitui a obra rede e o uso do "lixo industrial" com o intuito de sublinhar o ato arte e reciclagem, passando de uma peça de intervenção artística a um quadro passível de ser mostrado em qualquer mostra. O objetivo criar, mostrar e induzir pensamento contemporâneo reciclagem no observador é conseguido.
Nome: Luva Amarela Sadopesca
Ficha Técnica
Dimensão: 32 x 54 cm
Classe: Artes Plásticas
Material: Tábua 10 mm de Contraplacado prensado, lacada a branco, cordel de pesca, luva industrial cor amarela, tinta verde plastica nautica, folha de borracha, cordel de amarra, todos os materiais são excedentes de processos industriais.
Conceito: Expressar uma Rede de reciclagem de excedentes industriais em processo artistíco urbano.
Processo: Replicagem do conceito intervenção artística anteriormente usado de formar uma rede de cordeolnhos desta vez num formato portátel, com o reuso da luva original e de cordel apanhado no local previamente, numa tábua de um móvel de cozinha de 1 cm de espessura.
Data: 1 de Setembro de 2016
Duração da Obra:
3 Dias;
Registo:
Smartphone Camera 1080p, 5 Mpx.
Matéria Prima:
Cordelinhos resultantes do cozer e cortar das redes de pesca caídos no chão no Pavilhão colector de águas da Sadopesca.
Local:
Sadopesca, DocaPesca, Porto de Setúbal
Área:
6 x 6 m, 36m2.
Classe:
Intervenção Artística Industrial
Carácter:
Provisório
Conceito:
unir vários cordéis de pesca atá formar um estendal de roupa e posteriormente uma rede de arraial para os festejos da Caldeira das Festas de Nossa Senhora do Rosário de Tróia.
Técnica:
Manualmente, coletar e reaproveitar o material existente resultante da indústria pesqueira e unir dois cordeis em nó simples duplo, até formar 1 m ou mais de cordel, até ter a distância pretendida conseguida eg. 6 metros de cordelinhos para unir a diagonal da área ocupada.
Significado:
A rede significa um caminho mental de pensamentos, locais e verdade que ocorrem ao artesão enquanto une os fios.
Desmantelamento:
A instalação permaneceu até ser cortada por um popular 3 dias depois de lançada.
Uso:
estendal de roupa e montagem de adereços decorativos reciclados com propósito de animar o local de trabalho durante o tempo de festas do Sado de Agosto.
Data:
18/08 a 21/08 de 2016
registo video do processo de criação artística, fio suspenço com rede de peca e lagas
registo video com plano de entrada na intervenção artística e vista de top da mesma nas instalações da sadopesca.
plano contra picado do ultimo dia de intervenção artistica após projeto concluido, de reciclar desperdício em arte urbana.
Agradeço aos amigos Uwe e Anja pela presença nos dias desenvolvimento da instalação.